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Archive for Maio, 2023

El aroma de Roma

Posted on: Maio 30th, 2023

Caio é um dançarino que ofende Nero em um de seus famosos bacanais, pela qual o imperador o condena à morte. Felizmente ele consegue escapar e planeja se esconder em uma escola de dança enquanto persegue seu sonho de ser um grande saltator. Mas ele se engana na casa e acaba na escola de gladiadores do senador Pisón.

O erro levará Cayo, sem querer e quase sem saber, a fazer parte de uma conspiração contra Nero, a provocar o declínio dos jogos de gladiadores e a revolucionar o teatro, a música e a dança. E para causar muitas, muitas risadas.

Duração: 150 minutos com intervalo.

Idade recomendada: Para todos os públicos.

La tumba de Antígona 

Posted on: Maio 30th, 2023

TEATRO BELLAS ARTES

“Antígona, na verdade, não se suicidou em seu túmulo, segundo Sófocles, cometendo um erro inevitável, ele nos diz.” Com estas palavras, María Zambrano inicia sua peça La tumba de Antígona (1967), uma peça teatral que combina filosofia e literatura. Nessas palavras iniciais, o sentimento zambraniano revela-se em todo o seu esplendor: a esperança, o tempo, o delírio, o amor.

A esperança como último sustento da vida que permite germinar no conhecimento; tempo para o despertar da consciência; delírio para encontrar vínculos com a realidade quando a realidade impede que a existência nela se enraíze; amor como sonho e sacrifício e promessa.

Esses ingredientes questionam radicalmente o cânone, pois Antígona não apenas não tira a própria vida, mas também encontra em seu delírio espaços de tempo para renascer. Não estamos ansiosos para nascer? Encontrar razões de coração para a irracionalidade dos tiranos? Cada uma de nós não temos enterrada viva uma Antígona?

Duração: 1 hora e 40 minutos.

Idade recomendada: acima de 18 anos.

Avisos Especiais: Nudez Parcial.

Cayo César

Posted on: Maio 30th, 2023

Caio César. O mais louco dos loucos é um drama de somente um ato do escritor Agustín Muñoz Sanz produzido pela Atakama Creatividad Cultural para a 66ª edição do  Festival de Teatro Clássico de Mérida dirigido por Jesús Manchón.

A obra mergulha no palco público mais conhecido do terceiro imperador romano e herdeiro de Tibério. Caio César é mais conhecido como Calígula, apelido de criança dado pelas tropas legionárias sob o comando de seu pai Germânico. Muñoz Sanz apresenta um personagem peculiar: impensado, caprichoso, histriônico, extravagante, cruel, vingativo, amoral e imoral. Louco para muitos. Caio Júlio César Augusto Germânico (12-41 d.C.) governou por quase cinco anos (37 de março a 41 de janeiro d.C.) sem deixar para os historiadores importantes ações políticas, militares ou culturais. Mas teve tempo suficiente para aterrorizar as elites de Roma (patrícios e senadores) e o povo com suas decisões sérias, sem freio para contê-las.

O modelo de governante que o autor propõe serve para refletir, e transmitir ao espectador a sua preocupação, sobre o mal e as consequências do poder exercido sem escrúpulos ou limites éticos ou legais. Um caso antigo dos tempos imperiais, antes e depois, que ainda é válido no século XXI.

Duração: 90 minutos.
Idade recomendada: maiores de 13 anos.

Odisea, un viaje trepidante

Posted on: Maio 30th, 2023

“O movimento do passado toca a contemporaneidade e a mente segue loucamente criando imagens e fluxos do futuro. Tudo isto constitui talvez a encruzilhada de existir sem deixar de sentir o pulsar do coração que respira a surpresa do estranho e a doçura do conhecido com um sorriso cúmplice.

Maria Rovira

A Odisea mergulha na viagem que o mundo viveu nos últimos tempos e reflete, desde a intimidade e a celebração, sobre o que aconteceu e para onde vamos. Uma jornada em que diferentes culturas se adaptam a um mundo global desde suas raízes.

O grande e diverso grupo de intérpretes desta Odisea é um encontro de diferentes estilos e corpos, representantes de várias culturas e idiossincrasias que ocupam um espaço comum através de 9 cenas que simbolizam a jornada completa da vida. Dançam a beleza, a adversidade, o medo, o amor, a pureza, etc, ingredientes pelos quais transitamos constantemente.

A obra buscará extasiar o espectador de uma forma carregada de encanto sensorial, tornando presente a alegria da existência sensível e as dificuldades humanas.

Não importa quantas vezes caímos, sempre há oportunidades. Se sonhamos em chegar à nossa Ítaca, não temos escolha a não ser nos levantar e continuar remando…

Duração: 60 minutos.
Idade recomendada: maiores de 12 anos.

En mitad de tanto fuego

Posted on: Maio 25th, 2023

Desejo, guerra, deserção, poder, violência, pátria… Alberto Conejero partilha com o público a beleza, o mistério e a escuridão de um poema épico através do qual dialoga com a condição humana e conecta diferentes épocas. Combina vozes do passado e do presente. Ele o faz com base no personagem de Pátroclo, companheiro de armas de Aquiles. Uma montagem que nos aproxima de uma obra fundamental da literatura grega clássica, a Ilíada.

Intérprete, dramaturgo e diretor. Três grandes talentos trazem ao Festival de Mérida um espetáculo que é ao mesmo tempo uma canção de guerra e um oratório para as vítimas, um poema sombrio que fala da violência do campo de batalha, mas também da violência do desejo. Porque a Ilíada começa com as deserções de dois homens que se amam e que abandonam o campo de batalha dez anos após o início da guerra. Continuamos falando sobre a Ilíada porque essa guerra ainda não acabou.

Duração: 1h 15 min.
Idade recomendada: maiores de 16 anos.

Clitemnestra

Posted on: Maio 25th, 2023

Clitemnestra nos mostra a revisão do mito clássico fugindo da tradição machista da história. Resgatamos uma mulher vítima de uma sociedade feita por e para homens, uma mulher rebelde com o sistema, à frente de seu tempo e por isso tachada de cruel e perversa aos olhos dos homens.

A obra dá voz a esta mulher que nos vai contar na primeira pessoa o seu mundo, as suas paixões, os seus fracassos e os seus triunfos. Uma viagem pela vida de Clitemnestra passando pelos momentos mais relevantes da sua história: o casamento com Agamenon, o sacrifício da filha Ifigênia, o romance com Egisto, a Guerra de Tróia ou o relacionamento com a filha Electra.

Através da dança e da música, em especial o flamenco, e tendo como eixo a interpretação, daremos voz e vida a esta fascinante mulher, apoiados numa estrutura coral clássica reformulada e numa encenação que procura a multidisciplinaridade como veículo para chegar ao público atual. A figura da mulher na história… o quanto mudou e onde seu modo de vida nos posiciona?

Duração: 1h 25 min.
Idade: Maiores de 12 anos.

Edipo

Posted on: Maio 25th, 2023

Édipo é o governante de uma cidade devastada por uma epidemia. Os áugures do lugar predizem que a doença não acabará até que se resolva o assassinato do anterior presidente: Layo. Édipo se encarrega da investigação de um crime ainda sem solução e as diversas testemunhas e pistas acabam trazendo a verdade dos fatos: foi Édipo, sem saber, que matou Layo, revelando-se também seu pai e Jocasta, sua mulher atual, é na verdade sua mãe. Esta terrível notícia levará Jocasta ao suicídio e Édipo a cegar os olhos, incapaz de suportar a visão de seu destino e aceitando o exílio como sentença.

Duração: 75 minutos.
Idade recomendada: > 12 anos.

Por todos los dioses

Posted on: Maio 25th, 2023

Fernando Cayo, baseado em sua infância com sua família em Valladolid e no amor de seu pai pela pintura e literatura mitológica, faz uma viagem hilária, crítica e lisérgica pela mitologia grega, a vida e nosso mundo atual. Com uma jornada contínua e cheia de paralelos entre a mitologia antiga e nossos comportamentos cotidianos e nossos “deuses contemporâneos”… tornando a avó Lupe, Zeus, Afrodite, seus pais, Delfina e Ricardo, e seus irmãos com Dionísio membros de uma mesma família e as Ménades selvagens…

Duração: 1h 20 minutos.
Idade recomendada: > 12 anos.

República de Roma

Posted on: Maio 25th, 2023

Século I a.C. Roma é uma cidade em crescimento imparável que exige a expansão de seus domínios para abastecer sua população, imensa, sujeita em muitos casos a extrema necessidade e envolvida em conflitos que pontilham seus habitantes e a esfera política.

Nesse contexto convulsivo e imprevisível, o Senado reúne os mais famosos oradores da cultura latina, que se enfrentam para garantir a sobrevivência da República ou chegar ao poder, a qualquer custo.

Diante das câmeras, eles o fazem verbalmente, deixando para a história as páginas mais surpreendentes da oratória; os motins acontecem nas ruas, e assassinatos nas sombras. Cicerón e Catilina são os maiores expoentes deste cruzamento de interesses, e protagonizam um episódio vital para a evolução da cidade e do seu futuro.

Os romanos, fartos de tanto levante militar, tanta violência em seus bairros e tanta conspiração, começam a questionar o sistema político que o administra, como a Democracia Grega e os assuntos da cidade. Sem saber, ou talvez sabendo o que o seu amargo confronto acabará provocando, não sem admiração mútua, a cidade caminha para a reconstrução de seus alicerces. São os últimos atores da República, já em ruínas. Presume-se, também das sombras, uma nova etapa.

Duração: 80 minutos.
Idade recomendada: Para todos os públicos

Medea

Posted on: Maio 25th, 2023

Melodrama em um ato e cinco cenas, com música de Georg Anton Benda (1722-1795) e libreto de Friedrich Wilhelm Gotter (1746-1797). Versão espanhola.

“Um lobo como eu não é para caras como você”

Texto de Marta Eguilior

Friedrich Wilhelm Gotter designou Medeia como assassina por causa do julgamento anterior que Eurípides havia exercido injustamente sobre ela, pois o final horrível em que ela tira intencionalmente a vida de seus filhos, por sede de vingança, está longe da realidade. Era sabido em Corinto que nossa protagonista os havia matado acidentalmente quando tentou torná-los imortais.

Por que sua história chegou até nós dessa forma, encorajando a violência vicária? Como sempre digo, a história é contada pelos vencedores -e seus pares-, e para Friedrich Wilhelm Gotter e Eurípides era muito mais plausível acreditar naquele desabafo animal propício ao filicídio por parte de uma mulher rancorosa, do que em sua intenção de salvá-los na imortalidade, mas… Oh! Não há nada como o amor… Dizem que não há nada como o amor de uma mãe pelos filhos, esse pensamento não é uma forma de neutralizar os sentimentos de uma mulher? Para bloquear suas paixões? De roubá-lo de sua liberdade? Uma mulher deve amar seus filhos acima de si mesma e de sua dor? Acima de seus impulsos? Parece que Medea foi condenada por abraçar eros sobre ágape. Ela foi julgada e considerada culpada de ser a pior mãe do mundo, condenada por séculos em uma história que fomos levados a acreditar como verdadeira. No caso da minha proposta cênica, não será assim.

Duração: 90 minutos.
Idade recomendada: Para público adulto (<18 anos).

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Festival Internacional de Teatro Clásico de Mérida

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