Para ver informações mais atualizadas por favor consulte a versão em espanhol.

Archivo > Edición 70 (2024) > Medea

27 e 29 de Junho. 22:45h

Medea

Por Luigi Cherubini

ÓPERA

A imolação de Medeia no templo, queimada pela fúria vingativa das chamas, constitui um dos momentos mais avassaladores e visionários da história da ópera. 

Assim a reconheceu Wagner —admirador confesso desta obra— ao replicá-la no final de seu monumental Ocaso de los dioses, e assim também Maria Callas, quem com seu inigualável talento dramático converteu este esquecido título em um dos maiores marcos de sua carreira.

O gênio de Cherubini reinou na França republicana na década de 1790 e causou profunda impressão no jovem Beethoven, embora, na virada do século, seu nome tenha ficado atrás de Spontini e Rossini, e ele tenha ganhado fama como autor temperamental e conservador. Nobre e majestosa como uma escultura de Canova ou um afresco de David, mas interiormente abalada pela personalidade avassaladora de seu protagonista, a ópera Medée oferece inúmeras possibilidades de desenvolvimento cênico e dramático de acordo com “os delírios harmônicos, as transições bárbaras e o exagerado cromatismo.”  que – segundo um dos primeiros críticos da obra – valoriza a sua partitura.

Idade recomendada: a partir dos 12 anos
Duração:
Ato 1: 60 minutos
Intervalo: 25 minutos
Atos 2 e 3: 65 minutos

Medea

Image gallery