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Archive for Abril, 2024

El regalo de Zeus

Posted on: Abril 10th, 2024

Deucalião sonha em ir a Marte e especular sobre aquele planeta distante e voltar como herói. Pirra, como sua mãe Pandora, é uma exploradora e sonha em desenterrar e resgatar do esquecimento a história que nos sustenta e viver tranquilamente na corcova de nossa mãe Terra. Ele sabe que tem que continuar conquistando. Ela sabe que, nas profundezas do tempo e no distante Olimpo, um receptáculo guarda a pedra filosofal da Esperança e ela tem certeza de que, ao resgatá-la, ela perdoará Zeus e seu raio vingativo e nós descansaremos de todos os castigos que nos cercam hoje.

Tália, a Musa da comédia, se sente inspirada por este casal e vê uma forma de se vingar de sua irmã Melpomene, a Musa da Tragédia, que apavora a humanidade e também sempre colhe sucesso. Talía desce à arena para dar a sua versão dos acontecimentos aos jovens, consegue colocá-los no carro e levá-los ao Olimpo, onde se deparam com a magia, o jogo, o mais difícil até agora, a diversão, a tensão e tudo o mais necessário mudar a história; sempre com a ajuda de sua mãe, a Musa da Memória, e de seu pai, o poderoso Zeus.

A história é sempre a mesma, porque é escrita sobre os feitos do herói e dos olhos do poeta, da alma e das entranhas do artista, sob a inspiração das Musas do Olimpo, onde ainda reina Zeus, o imortal coletor de nuvens, que enviou aos homens o melhor dos presentes, a mulher.

Toda explicação, com seu preconceito ou veneração, faz parte da imaginação, do subconsciente, da lenda. Tudo é ficção e verdade ao mesmo tempo. Deixe a descrença de lado e curta uma comédia integrada à dança, ao circo e a um universo mágico.

Duração:110 minutos
Idade recomendada: Para todos os públicos.

Edipo

Posted on: Abril 10th, 2024

A história de Édipo e Jocasta é uma história universal que nos seduz e comove porque nos identificamos com a sua fragilidade, sua ousadia, sua ignorância. Faz-nos refletir sobre as questões essenciais para as quais ainda não temos respostas: somos donos do nosso destino? Quem ou o que intervém em nossas vidas? Os eventos que acontecem conosco são causados ​​por nossas ações, por acaso ou por capricho divino? Édipo e Jocasta são um espelho para nos olharmos: seres indefesos, inconscientes das consequências dos seus atos, convencidos de possuir o verdadeiro olhar.

Partimos de uma sociedade ancestral, rural, com uma estrutura social simples, ele e ela governam, um povo com voz própria, pastores, mensageiros, adivinhos. A música transporta-nos para este mundo telúrico de vozes, percussão, melodias que vêm da terra, das raízes. O palco é uma ágora em camadas, presidida pela entrada principal, que conduz ao núcleo do poder, da família e do mistério.

Duração: 75 minutos.
Idade recomendada: maiores de 12 anos.

Salomé

Posted on: Abril 10th, 2024

É história. História brutal. Esta história é povoada por pessoas que existiram e se cruzaram nas ruas. Nos primeiros anos do século I dC, os romanos continuam a invadir as terras que rodeiam o Mediterrâneo. Eles colocam monarcas, ditadores selvagens para subjugar seu povo. Eles chegam à Judéia. Lá tem uma princesa, Salomé, que secretamente apoia os rebeldes que resistem ao governo do rei Herodes, aquele fantoche corrupto nomeado por Roma. Um homem sem moral que governa sem lei.

João Batista, líder espiritual de seu povo, clama contra o invasor na prisão do palácio de Herodes. Dá a vida para um Novo Tempo. Ele é um Profeta. Ele diz que a esperança é o sopro de todos os sonhos. E acende o desejo da princesa.

Salomé, perdida da cabeça por seu amado João Batista, sofre. Rejeitada por ele, ela se transforma em uma mulher sangrando. Salomé, expressão do Poder Sensual Absoluto, exalta seu desejo por João Batista. Um desejo que transborda em morte.

O amor e a morte vivem em um abraço permanente, e Salomé quebra a linha vermelha que a leva ao delírio. Induzida por sua mãe, a rainha Herodias, ela ousa pedir a seu padrasto, o rei, a cabeça de João Batista. Herodias é uma mulher usada e abusada pelo poder. Uma mulher que precisa de liberdade. Herodias se debate em uma terra de repressão que ignora e apedreja as mulheres que abandonam a moralidade estrita. Ela se arrasta por uma vida impossível envolta em sexo, álcool e delírios.

E acima Sirio, aquela estrela, a mais brilhante do céu, sinal de vida em um planeta que é destruído de guerra em guerra e de deus em deus. Guerras travadas pelos Herodes de hoje. Ontem e hoje ao mesmo tempo. Sirio, aquela energia pura que pode nos transformar.

E abaixo, nas profundezas dos esgotos, a Guarda da Moral e da Ordem. Excremento de poder que insiste em proteger o país das mulheres ignorantes e cruéis. Eles cobrem seus corpos com véus, deixando-os sem existência.

O sexo tem o poder de mover o mundo, amá-lo e destruí-lo. E esse poder se chama Salomé.

Magüi Mira

Duração: 90 minutos.
Idade recomendada: Maiores de 14 anos.

Elektra 25

Posted on: Abril 10th, 2024

O mito de Electra pertence ao ciclo de Tróia. Dentro da Tragédia Grega é a única que preserva as versões dos três grandes poetas da Antiguidade: Ésquilo (dentro de Coéforas), Sófocles e Eurípides. O ponto de partida do texto original e abordado nesta ocasião é a Electra de Sófocles, bem como a Elektra da versão que Hugo von Hoffmansthal fez dela para a ópera de Strauss. Electra é uma das sete tragédias que nos chegaram desde Sófocles e entre elas é reconhecida como a mais perfeita e clara das suas obras em termos de estrutura; por sua vez, a versão Hoffmansthal, aqui apresentada, introduz um final acelerado e vertiginoso. Electra serviu de referência para a escrita de outro grande texto do teatro universal, Hamlet, já que W. Shakespeare partiu da mesma premissa de uma mãe e seu amante que assassinam o pai do protagonista e desencadeiam neste último o desejo de vingança.

O tema central da obra é a espiral de violência (morte-vingança-morte) que se perpetua na casa dos Atridas. A vingança é o principal leitmotiv das diferentes versões da obra, um dos grandes males da humanidade, que dois mil e quinhentos anos depois continua a causar grandes tragédias e calamidades em escalas muito diversas, da doméstica à planetária; e sobretudo uma pergunta ao espectador: “o que você faria nesse caso?” Emoções e questionamentos são os objetivos do teatro e em Elektra são expressos de forma prodigiosa.

Duração: 1 hora e 15 minutos.

Edipo Rey

Posted on: Abril 10th, 2024

A história de Édipo e Jocasta é uma história universal que nos seduz e comove porque nos identificamos com a sua fragilidade, sua ousadia, sua ignorância. Faz-nos refletir sobre as questões essenciais para as quais ainda não temos respostas: somos donos do nosso destino? Quem ou o que intervém em nossas vidas? Os eventos que acontecem conosco são causados ​​por nossas ações, por acaso ou por capricho divino? Édipo e Jocasta são um espelho para nos olharmos: seres indefesos, inconscientes das consequências dos seus atos, convencidos de possuir o verdadeiro olhar.

Partimos de uma sociedade ancestral, rural, com uma estrutura social simples, ele e ela governam, um povo com voz própria, pastores, mensageiros, adivinhos. A música transporta-nos para este mundo telúrico de vozes, percussão, melodias que vêm da terra, das raízes. O palco é uma ágora em camadas, presidida pela entrada principal, que conduz ao núcleo do poder, da família, do mistério.

Idade recomendada: a partir dos 14 anos.
Duração: 1 hora e 20 minutos.

Cassandra o el elogio del fracaso

Posted on: Abril 10th, 2024

Cassandra ou o Elogio do Fracasso é um espetáculo entre a ópera de câmara contemporânea e o teatro. Esta produção mergulha na vida da personagem mitológica Cassandra, conhecida por seu dom profético, mas também pelo castigo cruel que recebeu de Apolo: a maldição de que ninguém acreditaria em suas previsões.

Na montagem trabalhamos o mito, relacionando-o numa perspectiva contemporânea, explorando comicamente a sua relação com o conceito de fracasso e enquadrando-o num mundo de sonho: Cassandra, presa no submundo, recupera o seu dom profético e quer regressar ao o mundo dos vivos, para alertá-los de uma grande catástrofe. Apesar de saber que é um lugar onde seus avisos e visões apocalípticas sem dúvida cairão em ouvidos surdos, Cassandra tentará por todos os meios sair do submundo para cumprir sua missão. Apesar dos vários impedimentos que encontrará pelo caminho e do desafio aos deuses que isso acarreta, Cassandra decidirá perseverar na tentativa de ser ouvida para ajudar o mundo humano.

Você não estará sozinho nesta decisão. Ela estará acompanhada por Patti, uma musa veterana, e Britney, uma jovem estudante, enviada diretamente da Escola das Musas. Em sua caótica tentativa de sair do submundo eles encontrarão, entre outras dificuldades, o barqueiro Caronte, o Can Cerberus (monstro mitológico que guarda as portas do submundo) e claro, a ira dos deuses.

À medida que a narrativa avança, o espectador irá descobrindo a personagem de Cassandra e seus companheiros, e as suas diferentes visões sobre temas como o fracasso, a meritocracia, a coletividade ou o amor, refletindo assim sobre diferentes temas a partir de múltiplos prismas, diferentes realidades e tempos.

Refletiremos sobre o passado, mas também sobre o nosso futuro; Quem são as Cassandras contemporâneas ou qual a importância da credibilidade social na hora de ouvir uma mensagem.Cassandra ou o elogio do fracaso convida o público a refletir sobre o passado para compreender o nosso presente. Através do significado do fracasso na vida humana mostra como diferentes perspectivas filosóficas e poéticas podem lançar luz sobre nossas lutas pessoais.

Lisístrata Montoya

Posted on: Abril 10th, 2024

Esta comédia conta a história de Lisístrata Montoya, uma cigana do bairro de Sacromonte (Granada) que reúne os primos para combater um mal que a preocupa: o racismo.

Longe de encontrar uma resposta rápida e contundente, Lisístrata Montoya percebe que cada um dos seus primos têm outras preocupações entre as quais não fazer nenhuma revolução.

Um juramento e a ajuda de um deles farão com que todos se unam para erradicar o racismo que persegue o povo cigano.

Inspirada na obra clássica de Aristófanes, sua autora, Coco Reyes, por sua vez, narra diversas passagens macabras da histórica perseguição aos ciganos que causaram muitos dos preconceitos vividos por esta etnia.

Risos, emoção, tensão e espontaneidade são alguns dos elementos que o espectador encontrará nesta peça única.

Idade recomendada: todos os públicos.
Duração: 1 hora e 5 minutos.

Barrabás

Posted on: Abril 10th, 2024

“Todas as minhas obras, incluindo Barrabás, e a anterior, Seu Seguro Servidor, Orson Welles, tratam de dilemas morais.

Barrabás conta a história de um homem que, contra todas as probabilidades, a vida lhe dá uma nova oportunidade, após a qual ele se dedicará a fazer as pazes consigo mesmo e com suas circunstâncias e procurará uma causa digna com a qual se comprometer.

Embora ambientado nos tempos bíblicos, Barrabás é acima de tudo, um testemunho contra qualquer mundo liderado por tiranos – sejam romanos ou equivalentes mais modernos como Hitler e Trump. Neste tipo de cenário cabe à responsabilidade individual, como no caso de Barrabás, encontrar valores pelos quais vale a pena viver, mesmo que a tentativa falhe. Não há pecado maior do que cercar-se daquelas forças que estão sempre alinhadas contra a moralidade do livre exercício do desenvolvimento da autoconsciência.

Barrabás narra a vida deste lutador judeu contra a opressão romana, amigo íntimo de Judas. A sua vida corre paralela à de Jesus de Nazaré, o Messias, a quem ele conhece e protege das sombras. Barrabás, o lobo, é um homem de passado sombrio, um assassino, um cínico que não acredita nas conversas nem nos supostos milagres de Jesus de Nazaré e a quem culpa pelo abandono e morte de seu grande amigo, Judas Iscariotes. ”

Richard France

Idade recomendada: a partir dos 16 anos.
Avisos especiais: luzes estroboscópicas.
Duração: 1 hora e 20 minutos.

Coriolano, después de Shakespeare

Posted on: Abril 9th, 2024

Século V a.C. C.. Em Roma, a democracia mal aparece como a conhecemos hoje. Há uma crise alimentar devido aos altos preços do trigo: a inflação. O povo quer comer. Uma greve, uma revolta ocorre, colocando patrícios e plebeus nas ruas, e os seus representantes no Senado. Eles têm que escolher o Cônsul. Os patrícios propõem o conservador Caio Márcio, jovem mas especialista militar que odeia o povo. Porém, ele precisa dos votos deles, deve pedir-lhes, suplicar-lhes, como passo necessário para ser proclamado Cônsul. Uma batalha promovida pelos volscos contra Roma é derrotada por Caio Márcio em Corioles. Caio Márcio agora é Coriolano. Ele venceu a batalha de Corioles, a batalha política de Roma acabou. Luta de classes, preço dos alimentos, inflação: a validade deste texto é extraordinária.

Shakespeare (1564-1616) copia o argumento de Plutarco (350-432 a.C.) – às vezes literalmente – para compor Coriolano, ou seja, inventa algo já feito, estabelecendo um diálogo anacrônico entre o seu antes e o seu hoje. Da mesma forma, esta obra é impensável sem Maquiavel (1469-1527), uma de cujas máximas era que “a melhor força de um governante é não ser odiado pelo povo”, e que Shakespeare sem dúvida conhecia/lia. Por outro lado, nosso presente dialoga permanentemente com Shakespeare. Finalmente, em 1605-8, aproximadamente o ano em que Coriolano escreveu, a Inglaterra está no meio de uma grande crise política e econômica. O preço dos alimentos disparou, os cofres do reino esvaziaram devido às guerras com a Irlanda e as classes sociais populares emergem e rebelam-se. Com esse terreno fértil bebemos de Shakespeare, de Plutarco, de Maquiavel, dialogamos com ele, com eles, tentamos imaginar como Shakespeare reescreveria hoje seu Coriolano, e o fazemos imersos em nossos tempos atuais, na validade do texto, e com motivos semelhantes.: tentar nos compreender/compreender melhor. Obviamente nos concentramos na trama política, e da trama militar extraímos o que intervém no futuro da trama política. Tomamos decisões a partir do nosso hoje que tornam a contemporaneidade de Coriolano avassaladora. Não fazemos hoje nada diferente do que Shakespeare fez ontem: dialogar o presente com o passado. Daí o título: Coriolano, em homenagem a William Shakespeare.

Monstruos. El prodigio de los dioses

Posted on: Abril 9th, 2024

Calderón de la Barca tem a capacidade de nos subjugar com personagens complexos, profundos e enigmáticos, personagens que criam ao seu redor atmosferas impossíveis de compreender desde a pobre perspectiva da realidade. Talvez Calderón seja o dramaturgo de ouro que mais desce às profundezas do ser, aquele que no combate coloca o personagem diante de seus medos e desejos mais profundos e indescritíveis.

Seguindo esta ideia quisemos aproximar-nos de personagens do mundo calderoniano que se situam no limiar do humano, do real e do natural, ou seja, perto do extraordinário, do prodigioso e do monstruoso. Monstro, ser fantástico que causa medo. Apresenta anomalias com relação à sua espécie. Aquilo que é excessivo. Monstruoso é o extraordinário. Calderón, em muitas de suas obras, coloca um desses monstros como protagonista, às vezes acompanhando-os com profecias que anunciam, antes de seu nascimento, que serão os culpados de uma fatalidade. É por isso que outros humanos os trancam, escondem, impedindo assim o mundo do mal que a sua liberdade lhes causaria. Nesta peça, baseada em textos como A Filha do Ar, O Monstro dos Jardins e O Maior Monstro do Mundo, e com ecos de outras personagens como Segismundo, de A Vida é um Sonho, questionamo-nos se o medo, a repressão e, em última análise, a violência, são os verdadeiros pais destes monstros. No palco, Semíramis, Aquiles e Herodes, três monstros pertencentes a estas três obras de Calderón, contarão as suas histórias a partir do seu ponto de vista. Entrelaçando assim a narração na voz dos próprios personagens e cenas das referidas obras. São três jornadas que vão da prisão à liberdade. Do engano ao conhecimento da identidade. Do amor à mais absoluta perdição. Talvez você entenda por que um dia, em um mundo de humanos, você acordou enjaulado como feras. Por que eles são temidos? E por que o medo fez com que perdessem o que mais amavam.

Idade recomendada: a partir dos 16 anos.
Duração: 80 minutos.

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Festival Internacional de Teatro Clásico de Mérida

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