Após sua reabertura e inauguração na última edição, o Teatro María Luisa se repete como palco oficial do Festival de Mérida, recebendo 7 espetáculos: Medea, uma coprodução com a Fundação Juan March, República de Roma, Por todos os deuses, um monólogo protagonizado por Fernando Cayo, Édipo do Teatro del Temple, Clitemnestra, interpretado por Cristina Castaño, espetáculo que regressa ao Festival depois de estrear nas extensões de Medellín e Cáparra em 2020, En mitad de tanto fuego, um monólogo escrito por Alberto Conejero e dirigido por Xavier Alberti, e Odisea, espetáculo da companhia Crea Dance, de María Rovira.
História
O Cinema Teatro María Luisa é um edifício do início do século XX, com uma linguagem estilística com referências “Art Déco”. Foi inaugurado em 1930, financiado principalmente por María Luisa Gragera, muito comprometida com a cidade de Mérida. Estava fechado há anos, mas faz parte da memória histórica da cidade desde os anos 50. A intervenção realizada em 2022 é vencedora de um concurso de ideias realizado pela Câmara Municipal de Mérida. O projeto renovou todas as áreas do Teatro: saguões, corredores perimetrais, sala de audiência, palco, área de serviço e novas coberturas, recuperando um espaço que é o centro cultural da cidade.
